O professor de filosofia e empresário Stephen Hicks analisa criticamente suposições inquestionáveis na área da ética nos negócios. (Este livro foi publicado pela primeira vez em 2002).

‍Trecho de O melhor trabalho das melhores mentes: ética nos negócios e criação de valor:

‍“Aos olhos de muitos, uma nuvem de suspeita paira sobre os negócios. A razão é que a tradição moral da qual surge a ética da competência nos negócios entra em conflito com uma tradição moral concorrente que considera os negócios imorais ou, na melhor das hipóteses, amorais. Para aqueles que seguem essa última tradição moral, a ética é considerada mais uma questão de cumprir estoicamente seu dever do que de se divertir, de cumprir suas obrigações em vez de se cumprir, de obedecer às regras em vez de fazer o que é prático, de doar em vez de criar. Relegando aos estereótipos, se a visão ética dessa tradição pudesse ser personificada, ela apareceria como uma matrona que cheira com desaprovação qualquer pessoa que pareça estar se divertindo. Divertir-se significa autoindulgência, mas, ela declararia, não estamos aqui para nos divertir; estamos aqui para servir aos outros, para ser administradores das gerações futuras, para ser gentis, para ocupar o mínimo de espaço possível no mundo. Acima de tudo, ela continuaria, estamos aqui para nos sacrificar abnegadamente — à sociedade como um todo, a Deus, pela maior felicidade do maior número de pessoas, ao Dever, à classe trabalhadora, ao ecossistema.”

‍SOBRE STEPHEN HICKS:

‍Stephen Hicks, Ph.D. é acadêmico sênior da The Atlas Society, professor de filosofia na Rockford University e diretor executivo do Center for Ethics and Entrepreneurship. Ele recebeu seus diplomas de bacharelado e mestrado pela University of Guelph, Canadá, e seu Ph.D. em filosofia pela Indiana University, Bloomington. Hicks é autor de vários ensaios em revistas e periódicos acadêmicos. Ele também é autor de Explicando o pós-modernismo: ceticismo e socialismo de Rousseau a Foucault (Scholargy, 2004; edição ampliada de 2011), o documentário Nietzsche e os nazistas (Ockham's Razor, 2010) e co-editor da A arte do raciocínio: leituras para análise lógica (W. W. Norton & Co., 1998).